Nem sempre o bisturi é a melhor solução. Novas tecnologias de bioestimulação oferecem resultados naturais por meio dos próprios mecanismos de cura do corpo. Minimamente invasiva, as técnicas não exigem recuperação com repouso e têm pouquíssimos efeitos adversos.
Continue lendo e saiba mais:
O que é bioestimulação
Quando alguém corta o dedo, um sangramento ocorre, assim como a cicatrização. Isso acontece devido às plaquetas transportadas no sangue, que liberam agentes de coagulação para estancar o sangramento e, em seguida, liberam fatores de crescimento que fazem a cicatrização ocorrer. Após esse processo, uma pele nova e saudável surge no lugar do tecido velho e danificado.
Os bioestimuladores agem do mesmo jeito, visto que sua aplicação gera uma reação inflamatória na pele que estimula a síntese de substâncias presentes em tecidos saudáveis e íntegros. Como resultado, diversas queixas relacionadas à beleza e à textura cutânea são tratadas.
Para que serve
A perda de colágeno, elastina e outras substâncias é um dos principais fatores que levam ao envelhecimento facial e coporal. Esses componentes são responsáveis por dar estrutura e suporte à pele. Conforme diminuem com a idade, surgem sinais típicos de envelhecimento, como flacidez e rugas.
O objetivo dos bioestimuladores é ativar a renovação dessas substância na pele e, assim, contribuir com a restauração de sua estrutura e seu volume.
Como funcionam os bioestimuladores
A bioestimulação cutânea ocorre pela aplicação de substâncias específicas na pele com o objetivo de estimular a produção de colágeno e elastina e, assim, tornar o tecido mais jovem e firme.
O tratamento pode ser feito no rosto e no corpo e sua ação é tanto corretiva quanto preventiva. Portanto, é útil em jovens – para a prevenção de flacidez – e na idade madura (sendo excelente após a menopausa) – para retardar e neutralizar o envelhecimento da pele.
Há diversas opções de bioestimuladores atualmente. Entre as que se destacam, estão:
Acido polilático, cujo nome comercial é Sculptra: esse preenchedor dérmico consiste em um pó que é diluído em consultório e, então, aplicado na pele. Ele melhora o contorno e diminui a flacidez. É, inclusive, muito bom para celulites.
Hidroxipatita de cálcio, cujo nome comercial é Radiesse: trata-se de um gel que é injetado na pele para estimular a produção de colágeno e preencher o volume em áreas flácidas e desidratadas, como mãos.
Como é o procedimento
A técnica de bioestimulação no corpo e rosto envolve microinjeções a cada 30-45 dias. O número de sessões varia de paciente para paciente, considerando-se a pele e a faixa etária do paciente; sendo de 1 – 3 sessões.
Normalmente, 30 minutos são suficientes para fazer a bioestimulação. A dor é absolutamente suportável. Após a aplicação pode aparecer eritema (vermelhidão), inchaço transitório e leve sangramento. Também podem surgir pequenos hematomas que desaparecem espontaneamente em poucos dias.
Os resultados não são imediatos, pois surgem a partir de 40 dias após a primeira sessão, melhorando gradativamente com passar dos meses de forma natural.
Quanto tempo duram os resultados?
A duração dos efeitos da bioestimulação é em torno de 18 meses. Além das condições da pele, é preciso considerar o estilo de vida do paciente, por exemplo, alimentação saudável, não fumar, dormir bem, evitar álcool em excesso, se expor pouco ao sol e usar filtro solar promovem maior eficácia e durabilidade do tratamento. Em todo caso, a média de duração dos efeitos é de dois anos com certeza para o acido L-poliláctio (SCULPTRA).
A consulta com um dermatologista é fundamental para entender se os bioestimuladores são a melhor solução para seu caso e saber mais sobre o tratamento.